Já é tarde
Basta-me o passar das
horas.
Ficam as badaladas
idas,
Horas extraídas do
tempo.
Inclinações
desmanteladas.
Já é tarde... O que
fazer?
O trem passou e eu
aqui.
A menina cresceu – e
eu?
O velho morreu,
chorei.
As forças são fracas.
E aí?
Um espelho quebrado.
São as rugas,
Uma mão que
estremece.
Já é tarde. E daí?
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